sexta-feira, 13 de março de 2015

Enxaquecas por deficiência de um Mineral


Dizer que a causa das Enxaquecas ou das Cefaleias é unicamente a deficiência de um mineral, acho um exagero, mas com certeza que pode contribuir  e muito para essas dores.

Há um médico nos EUA, o Dr. Alexander Mauskop, um neurologista, com imenso currículo, que tem dedicado sua vida a estudar as dores de cabeça por isso ele é o diretor do Centro de Cefaleias de Nova Iorque.  Defende que todas as pessoas com enxaqueca ou cefaleias têm deficiência de Magnésio  e já o demonstrou com vários estudos.

O Magnésio é o quarto mineral mais abundante no corpo humano, é importante para a produção de proteínas, para a função de algumas enzimas, para o trabalho normal dos músculos, para os ossos, para manter o ritmo cardíaco, para um sistema imunitário  e nervoso saudável  ou melhor o Magnésio está envolvido em mais de 350 reações enzimáticas essenciais para o nosso organismo.

O Dr. Mauskop, diz que a suplementação de magnésio tem efeito sobre a enxaqueca tanto no tratamento da crise como na prevenção, e realmente existem boas razões para se supor que ajude.
Vejamos... quando a pessoa está com  enxaqueca tem os vasos laterais do cérebro dilatados e com espasmos, o Magnésio tem ação de relaxar os vasos e de interromper os espasmos, logo diminui a dor.
Recomenda-se tomar em forma de Cloreto de Magnésio.
O Cloreto de Magnésio vende-se em qualquer ervanária ou farmácia, não precisa de prescrição medica, porque não prejudica ninguém, além disso é bem barato. Pode ser tomado em comprimido ou em pó que se dissolve em agua, absorção é melhor em pó mas o gosto é bem ruim.
Os possíveis efeitos secundários são a diminuição da pressão arterial e a diarreia, porque o magnésio é laxante, caso isto aconteça só tem que diminuir a dose.
Além de tomar o suplemento, também pode aumentar o consumo de alimentos ricos em magnésio, como:

- Sementes de Sésamo - são sementinhas ricas em magnésio e também em cálcio.
- Vegetais de folhas verdes.
- Amêndoas, castanha do caju, nozes, pinhões, sementes de abobora e sementes de girassol.
- Bananas e abacates.
- Arroz integral e aveia integral.
- Levedura de Cerveja.
- Feijões, grão e lentilhas.
- Sal marinho e água do mar.

Bem, eu não lhe posso garantir que as suas dores de cabeça resultem de uma deficiência de magnésio, mas se junto com elas tem cãibras,  fibromialgia e alterações do sistema nervoso a probabilidade é muito grande, ou seja tem um corpo a dizer " Eu preciso de Magnésio".

quinta-feira, 12 de março de 2015

Quando o médico diz que é uma Virose


A criança chega da escola sem vontade para brincar, durante a noite surge  febre, dores no corpo, alguns têm vómitos ou diarreias, etc. Os pais desesperam e na melhor das hipóteses telefonam ao pediatra, na pior dirigem-se ao Hospital.
Na presença do médico o diagnostico é: VIROSE

Muitos pais não entendem esta palavra, não acham correta a forma  do médico resolver a situação, alguns dizem: " não fez exames nenhuns, olhou  a criança fez-me três perguntas e soube logo o que o Afonso tinha...acho muito estranho...viroses.. já da outra vez também foi uma virose...".
Mas, é isso mesmo, o médico tem razão, não precisa de fazer exames para ele saber que aqueles sintomas são sinal de uma luta do sistema imunológico da criança  contra vírus, como não se sabe qual é o vírus generaliza-se e chama-se  VIROSE.
Fazer exames para detetar o tipo de vírus, é algo inútil, sem muito sentido, quando descobrissem qual era o vírus, a criança já estava boa.
Dizer virose tanto pode significar uma constipação comum como uma diarreia, como uma febre, depende do local onde o vírus se aloja.

As viroses e as infeções tendem a surgir  mais e com mais frequência nas crianças quando vão para o berçário ou para a creche,  de repente saem do lar e passam a estar numa sala com outras crianças, num ambiente muito maior, que na maior parte das vezes de inverno são ambientes fechados, ou seja ambiente propícios aos vírus e ao contágio.

As crianças têm o sistema imunológico em formação, também este tem que aprender a reconhecer os vírus e a forma de elimina-los, quando a criança é amamentada, vive num ambiente familiar tranquilo, higiénico (sem exageros), junto da família que podem ser os pais ou os avós, o organismo aprende a reconhecer o ambiente em volta, assim como os vírus de uma forma mais soft. A criança até pode ter uma febre, uma inflamaçãozinha, principalmente quando introduz os lácteos, mas se mamou durante um ano, se tem uma alimentação afastada dos produtos industrializados , sem açúcar,  se tem um ambiente familiar tranquilo, não vai ter grandes ou sucessivas viroses. Mas se por outro lado, a criança foi amamentada pouco tempo, aos 5 meses foi para o berçário, longe daqueles que conhece, está o dia todo em salas com outras crianças, tem tudo para começar as viroses e os problemas.

O sistema de defesa da criança pode entrar em contato com vírus, mas como mamou por muito tempo tem os anticorpos da mãe, que vai ajudar esse mesmo sistema a fazer frente ao vírus sem produzir nenhum sintoma. Mas quando o sistema de defesa não tem anticorpos contra aquele vírus e não o consegue vencer, ele toma conta do problema mas com uma "guerra" -  faz febre, ou seja sobe a temperatura do corpo para matar o vírus e inflama os tecidos onde o vírus se alojou para o poder eliminar.

 Vejamos que a febre e a inflamação não foram criadas pelo vírus, sim pelo nosso corpo para fazer frente ao vírus, por isso atenção ao descer muito a febre ou a eliminar rapidamente a inflamação. Tanto a febre como qualquer inflamação local (garganta, ouvidos, etc.) devem ser aliviadas de forma a criança não sofrer, mas nunca com grandes exageros tentar eliminar estes sintomas, que no fundo são de proteção à criança e á espécie humana. Quando se dá uma virose o sistema imunitário da criança aprende mais uma lição de como lidar com vírus, numa próxima vez que este mesmo vírus entrar no organismo, já não há virose, o sistema imunitário já o sabe inativar e desta forma a criança vai desenvolver aquilo que se chama imunidade adaptativa.

quarta-feira, 11 de março de 2015

As nossas Convicções...


Há que tentar perceber a "matrix" individual do nosso pensamento, refletir sobre o quê e no quê acreditamos, porque são as nossas convicções que projetam a nossa Vida. Veja o exemplo:

Duas mulheres fazem 70 anos, uma acha que está a chegar ao fim da linha, e que tem que fazer um ponto final nos seus projetos, seu corpo e sua mente estão a deteriorarem-se. A outra tem outra convicção, acha que em qualquer idade se pode fazer projetos, a saúde física e mental se restabelece quando se quer, e decide aos 70 anos escalar montanhas. Será que conseguiu? Com certeza, ela tinha a convicção e seguiu em frente, escalou os picos mais altos do Mundo e com 91 anos Hulda Crook tornou-se a mulher mais velha a escalar o Monte Fuji no Japão.

terça-feira, 10 de março de 2015

Porque deve a Alimentação ser a Base de qualquer tratamento? Porque não podemos falar em Cura, sem falar em Nutrição?


A resposta a estas perguntas está na fisiologia humana.
Como pode haver um "querer se curar" sem se levar em conta a fisiologia celular, o entendermos como vivem as nossas células, aquilo que as nutre, as forma, no fundo aquilo que lhes dá vida.
Nosso corpo é constituído por triliões de células; células são entidades inteligentes em que cada uma delas tem a sua função, as células do seu sistema imunitário sabem que têm que defender, as do olho que têm que ver, as do fígado que têm que metabolizar...todas trabalham em prol do Todo, que é o corpo humano.
Como todo o Ser vivo, as células para realizarem as suas funções precisam de matéria-prima, e estima-se que em media precisam de perto de 50 nutrientes diferentes.
E, de onde vêm os nutrientes?
Simplesmente...da comida que comemos.

Estão a perceber a importância da comida que ingerimos?
Em estimativa, julga-se que diariamente renovamos 50 milhões de células, isto é genial, pois assim temos sempre a oportunidade de podermos construir células mais saudáveis. Nós hoje, fisiologicamente não somos o que eramos ontem, nem o que vamos ser amanhã.
Se todas a nossas células se renovam, nós de tempos a tempos temos um fígado novo, uma pele nova...um corpo novo, então porque não alteramos facilmente os estados patológicos? A questão põe-se na qualidade da renovação, como acha que as células vão-se renovar quando se come açúcar, farinha branca, produtos sintéticos, medicamentos, etc? Não pode ser boa, certo?
Assim, renovamos células, mas doentes e se nossas celulas estão doentes, nós ficamos doentes, e não é má sorte é resultado daquilo que se ingeriu.

Por exemplo, será que a alimentação tem alguma coisa haver com o pensar melhor?
A manutenção da função nervosa, assim como de qualquer outra precisa de nutrientes. Existem nutrientes que chegam até ao cérebro e regulam o processo mental, como por exemplo o magnésio. Se devido a uma alimentação errada não ingerimos magnésio não vamos formar a acetilcolina, e o que é a acetilcolina? É um neurotransmissor responsável pela formação de memoria.
A criança vai à escola, houve a professora mas não consegue se lembrar, porquê? Será que está bem nutrida, ou será que falta magnésio e isto entre outras substâncias?
Bem nutrida, não é sinonimo de comer todas as refeições, ou de estar com o peso adequado, bem nutrida significa comer alimentos adequados à fisiologia humana, comer alimentos ricos em nutrientes que vão alimentar as células, são elas que fazem o trabalho todo.

Dentro de cada célula existe o ADN, que contêm todas as informações sobre nós, mas por vezes ocorrem danos na expressão genética, sabe quem repara estes danos?
É simplesmente o ácido fólico, uma vitamina do complexo B - B9, esta vitamina é a peça chave para a síntese, para a replicação e para o reparo do ADN.
E, os exemplos podiam continuar, porque nada se faz dentro do nosso corpo sem nutrientes, ou então até se faz, mas com deficiência, ou com o corpo a ir buscar ás reservas, e consequentemente com sintomas que muitas vezes equivocadamente chamamos doenças.

A única forma de recuperarmos e resgatarmos o fisiológico é voltar à Natureza, é comer comida verdadeira que a Terra dá. A nutrição, a forma correta de nos alimentarmo-nos devia de ser ciência e o problema é que está a ser dada como ideologia, ideologia da industria de alimentos que bombardeia informações equivocadas e que quer vender cada vez mais, por isso cabe a cada família interpretar o Marketing e separar o trigo do joio.

Alimentação em casos práticos
Se alimentação é a base de qualquer tratamento verdadeiro, isso significa que se eu incorporar uns alimentos e retirar outros, me curo? Por exemplo, se tiver asma, se tiver com uma lombalgia, uma ciática ou com uma urticaria, resolvo o problema?

Em todas as patologias há uma nutrição que não está adequada, ou porque falta nutrientes, ou porque aquilo que come por qualquer motivo não é absorvido, ou então come substancias estranhas químicas e que o corpo reconhece como invasoras e que por sua vez tem que inflamar para as poder eliminar, entre estas substâncias estranhas estão todos os aditivos químicos inclusive os medicamentos. Isto significa que há sempre muito a fazer  a nível alimentar em todas as doenças e que é por aqui que se deve começar, por rever a alimentação.

No casa da asma...vamos supor que hoje a pessoa tem uma crise e hoje retira tudo aquilo que se conhece que a prejudica e passa a incorporar uma alimentação com comida natural, fica automaticamente sem crises de asma? Com certeza que não. A crise asmática que tem é o resultado de erros que fez tempo atrás, por vezes por muitos anos, não pode querer em um dia ou em uma semana resolver o problema. Começa é a fazer uma boa nutrição para que chegue ás células todos os nutrientes, e inibe o mais possível substancias estranhas, também deve através de meios naturais tirar a toxemia que existe nos tecidos e que os leva a inflamar, tudo isto junto vai cimentar a cura da asma, a cura da lombalgia, da ciática ou da urticaria. Claro que junto com uma boa nutrição, devemos fazer tratamentos naturais locais, e traduzamos naturais por não invasivos. Qualquer destes desequilíbrios, seja asma, a urticaria, a ciática além de um tratamento interno deve ser feito um tratamento externo local de forma  a que esses tecidos doentes tenham acesso a uma melhor oxigenação e circulação sanguínea e energética, única forma de reavivar tecidos e de fazer com que os problemas se solucionem. Falei aqui em circulação sanguínea, o meio pelo qual as células se alimentam, por isso esse sangue precisa de estar rico em nutrientes para assim alimentar esses tecidos doentes.
Penso que estão a perceber, nós primeiro comemos adequadamente, formamos sangue rico em nutrientes, juntamos um tratamento externo relacionado com o local do problema para que esse mesmo sangue chegue com mais facilidade a esses tecidos e os possa alimentar, oxigenar e levar aquilo que já não interessa. Ao continuarmos a proceder desta forma, vamos com certeza chegar ao tratamento verdadeiro, aquele que não mascara sintomas, antes pelo contrario, re-equilibra e soluciona. O tempo que demora vai depender da vitalidade da pessoa, de como ela se encontra, da sua nutrição celular, da sua toxemia interior, da persistência dos tratamentos externos e se o seu problema é agudo ou cronico, mas tudo começa lá em cima, na boca e com aquilo que engolimos.