Somos fortes quando temos Esperança

 A Esperança é uma espera que traz vontade, criatividade e ferramentas de realização. Neste blog que fala de saúde e de como a conseguir, onde eu, a autora, procuro trazer formas de tratamento tradicionais ou de outras culturas, a Esperança é das emoções mais importantes a mantermos no coração e na mente. 

Quem consegue seguir um protocolo de tratamento sem ter Esperança? Quem consegue seguir uma alimentação diferente da ofertada atualmente, quem consegue ter de fazer atividade física, quando o corpo diz “senta”? Quem consegue ir para a cama com todo um ritual de forma a ter uma noite de sono tranquila? Quem consegue ficar minutos ao dia a meditar, a pensar no controlo das suas emoções? Quem consegue fazer todas estas coisas e muito mais em nome de mais saúde e menos doença, se não houver Esperança no seu coração?

É bom termos sempre perto de nós, aquilo que nos fortalece a Esperança, quando dela precisarmos. Tenho um caderno onde escrevo tudo aquilo, que ao ler, emociona e encaminha o meu coração, no sentido da Esperança. As boas emoções não nos chegam fácil, é preciso que nós que estamos no comando da mente, criarmos condições para que elas aflorem. É como escreveu o profeta Jeremias “quero trazer até mim tudo aquilo que me pode dar Esperança.”

O que pensam os naturopatas sobre saúde e doença?

 

O Drº Lezaeta disse que Saúde é harmonia das funções orgânicas e a doença é a desarmonia dessas mesmas funções.

 No estado de Saúde todos os nossos órgãos desempenham as suas funções sem se fazerem sentir, por isso nós não nos apercebemos do trabalho e das distintas funções que nosso organismo tem.

Qualquer anormalidade que se sinta, por mínima que seja, está a nos indicar uma alteração ou uma falha de função nessa parte do corpo.

Por exemplo, uma dor num dedo indica que algo anormal se passa no dedo, assim como uma dor de costas, uma indisposição, etc..

 As doenças agudas são um esforço energético da força vital do corpo que procura restabelecer a normalidade orgânica. São próprias da infância, período onde a força vital é grande. 

Existem “doenças” que têm o seu nível de exacerbação muito maior na infância, por exemplo a asma. Sendo a asma um problema que entre outros fatores tem uma alteração da microbiota do próprio pulmão (1) , quando o sistema imune ataca e cria inflamação na mucosa pulmonar leva a sintomas asmáticos. Estes são muito mais intensos em crianças. A criança tem o sistema de regulação e de homeostasia a trabalhar com grande energia.  É um corpo a ter que ser defendido, o que já não acontece nos idosos. O corpo da criança para se defender eleva a temperatura e faz febre facilmente, um ancião ou um adulto com menos energia vital dificilmente fará febre. Nos adultos e nos anciãos predominam mais as doenças crónicas, onde a força vital de priorizar a vida é menor.  

Pela nossa visão, não faz sentido o conceito de doença anexado a um conjunto de sintomas, aos quais na maioria das vezes se atribui a presença de microrganismos.

A origem de uma enfermidade é uma questão de terreno, o micróbio um produto do terreno. Podemos comparar com um pântano onde habitam muitos mosquitos, a ninguém ocorrerá a ideia de que o pântano é obra dos mosquitos.

Sendo o micróbio o principal agente de disgregação de matéria, compreende-se a sua presença em determinados lugares do corpo, para favorecer a limpeza do local.

 A Naturopatia tenta sempre evitar ou resolver problemas no corpo humano através da observação das leis Naturais fisiológicas e biológicas.

É a “A arte de curar através da arte de Viver.”