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Era
uma vez um fungo chamado Cândida, uma levedura que habita o nosso aparelho
digestivo.
Ás
vezes ela acusa a sua presença, com situações de candidíase oral (sapinhos), ou
candidíase vaginal.
Mas,
para muitos "Sherlock
Holmes" da Medicina, a Cândida, principalmente a Cândida Albicans, é a responsável por
muitas doenças sistémicas, que na sua maioria são diagnosticadas como
doenças hipocondríacas, depressão
ou ansiedade.
Este
fungo devia de permanecer na nossa flora intestinal na ordem dos 10%, mas se
encontrar um meio propício ao seu desenvolvimento, a pessoa pode ficar infestada
perto dos 80%.
Qual
é o problema disto?
O
problema é que este fungo, produz 78 tóxicos diferentes e todos eles são substancias
acidas que vão reduzir o oxigénio do corpo, o que leva a quadros inflamatórios
e a uma redução do metabolismo.
A
partir deste momento, o "campo" está aberto a outras inflamações
cronicas, causa de base da esmagadora maioria das doenças.
A
Doutora Cala H. Cervera diz que muitas pessoas tomam Prosac, Seroxat e ansiolíticos,
no lugar de seguirem um tratamento para a candidíase cronica.
A Candidíase cronica dá-se quando a Cândida prolifera no nosso intestino em grande
quantidade, muda a sua anatomia e a sua fisiologia, tornando-se desta forma extremamente invasiva,
pois produz raízes que penetram a mucosa e fazem com que esta se torne
extremamente permeável, permitindo a passagem de substancias estranhas para o
sangue, o que atua como antígenos e baralha severamente o nosso sistema
imunitário.
Depois
disto, muitas patologias podem surgir, inclusive o cancro.
O
Oncólogo Simoncini defende que a principal
causa do cancro são fungos, nomeadamente a Cândida e a acidez que ela produz.
Pode
levar a desordens hormonais, que se traduzem num sem fim de sintomas como dores
pré-menstruais, infertilidade, endometriose, etc.
Algumas
destas leveduras destroem a vitamina B1 e aB6, e a sua falta origina sintomas como
irritabilidade, depressão, dores musculares, falta de concentração, dor de
estomago, obstipação, taquicardias, retenção de líquidos, cãibras, falta de
energia e pele muito seca.
Toda
esta situação começa a ser uma "pescadinha de rabo na boca", visto que
a pessoa se encontra num nível de toxicidade muito grande, o que vai
sobrecarregar o trabalho do fígado, encarregado de filtrar tudo isto.
Doenças
relacionadas com a Candidíase cronica
-
Doença de Crohn
-
Colite
-
Síndroma de intestino irritável
-
Artrite reumatoide
-
Lupus
-
Asma
-
Psoríase e o eczema
-
Sinusite
-
Esclerose múltipla
-
Fibromialgia
-
Síndroma da fadiga cronica
-
Hipotiroidismo
-
Hipoglicemia
-
depressão e estados de ansiedade
- Anemia
O que fazer?
Para não alimentarmos a bicha, temos
de iniciar com uma alimentação essencialmente alcalina; quanto mais acido está
o meio mais a Cândida se desenvolve, também podemos fazer tratamentos locais
como aplicação de argila e banhos, tudo formas de ajudar o processo de
desintoxicação.
Teria
que me alongar muito para escrever as hipóteses terapêuticas, por isso escolhi
falar-vos unicamente do Carvacrol.
O
que é o Carvacrol?
É
um óleo, extraído da planta orégão e que mostrou ser um excelente fungicida,
segundo um estudo que pode ver aqui, este óleo de orégão inibiu o crescimento
da Cândida Albicans, o que prova que deve ser prescrito a todas as pessoas com
infeções por Cândida Albicans.
Não
deve ser tomado por gravidas.
Tomar
de acordo com a embalagem, também pode adicionar localmente.
Lembrei-me,
agora...
Sabe
o que mais alimenta estes bichinhos?
É
o açúcar, o alimento predileto deles.
Mas,
há outro inimigo a ter em conta, são os antibióticos, eles destroem as bactérias
ruins, mas como não têm olhos também destroem as bactérias boas, as que são responsáveis
pela defesa do nosso organismo.
Viva
os tratamentos naturais.
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