Quando nasci, cheguei e
entrei no trem da vida.
Neste momento faço a
viagem, mas sem saber quando, um dia descerei, abandonarei o meu lugar na
carruagem.
Todos vamos abandonar.
Todos os dias há este vai
e vem, com pessoas que vem para ficar e outras para ir embora, porque não há
exceção, se há um nascimento terá que existir o seu contrário - a morte.
Esta saída do trem não é
vista por todos da mesma forma.
Para uns o nosso “EU” se
perpetua em várias aprendizagens e em varias encarnações, para outros a nossa
vida é única, é aqui, e a morte é o fim.
Eu acredito que sempre
existirei, e acredito que você sempre existirá, não sei em que dimensões, sei
que neste momento estou aqui, e você é meu companheiro de viagem.
A qualquer momento posso
descer, por isso não perco muito tempo a pensar nisso, não permito que essa
projeção futura me impeça de viver este momento – o Agora.
E agora, estou a escrever,
estou a valorizar a oportunidade de estar aqui e no futuro, no momento do fim
(ou do começo) tudo acontecerá como tem de ser, até lá cabe-me a mim, cabe a
si, escolher como viver.
Sem comentários:
Enviar um comentário