Botanicamente
a Curcuma, pertence à familia de Zingiberacea, onde se inclui também o gengibre
e o cardamomo.
É
usada na India hà 6000 anos, como medicamento, cosmético, tempero e corante.
A
sua cor dourada foi utilizada para tingir as vestes dos Budistas, e para os
Indianos ela é símbolo de prosperidade e um meio de purificação de todo o
corpo.
Contém
centenas de componentes, com mais de 300 atividades biológicas diferentes, no
entanto as investigações concentram-se principalmente na
CURCUMINA.
A
Curcumina, é o principal componente biológico ativo da Curcuma. É extraída e
concentrada e com ela têm sido realizados vários estudos que comprovam as suas
propriedades medicinais num grande número de doenças.
A curcumina é um poderoso antioxidante, pois além de prevenir a formação de
radicais livres, também é capaz de neutralizar os já existentes.
Tem
mostrado grande eficácia no re-equilíbrio da saúde, pelas suas atividades Anti-coagulantes,
Anti-trombóticas, Anti-Hipertensivas, Anti-inflamatórias, Anti-diabéticas,...assim
como anti-viral e hepatoprotetora.
O
seu poder antioxidante é 300 vezes maior do que a Vitamina E, mais eficaz do
que a Vitamina C, protege o ADN da peroxidação lipídica com uma percentagem de
85%, em comparação com 50% para o Betacaroteno.
Estes
atributos já eram conhecidos pela Medicina Ayurvédica, mas foram confirmados
pela ciência.
O
primeiro estudo com esta "especiaria - remédio" remonta aos anos 70,
quando um grupo de investigadores colocaram curcuma em contato com culturas de células
e para sua surpresa, conseguem bloquear A TNF (Factor de Necrose Tumoral). Consequente
foram capazes de demonstrar que a Curcumina tinha capacidade para inibir a
inflamação e impedir a replicação e disseminação de células cancerígenas.
Desde
de então, centenas de estudos foram realizados, e de acordo com eles a
curcumina pode ser útil em pelo menos 8 tumores: pulmão, boca, cólon, fígado,
pele, rim, cancro de mama e leucemia.
Foram
descritos vários mecanismos de ação da curcumina na actividade Anti-Tumoral:
-
Inibe a proliferação das células do tumor
-
Induz a apoptose ( uma forma de morte celular)
-
Inibe a formação de vasos sanguíneos que alimentam o tumor
-
Inibe a capacidade de metastasiar
-
Suprime a inflamação
A
Curcuma em vários tipos de Cancro
Leucemia
Infantil - estudos mostram que a incidência de leucemia infantil na Europa é
mais alta que na Ásia, de acordo com os pesquisadores da Universidade de
Loyola em Chicago. Para eles, esta diferença deve-se ao efeito protetor da
Curcuma que é amplamente usada na culinária Asiática. A ação antioxidante desta
especiaria protege o ADN de danos causados tanto por produtos químicos
ambientais como por químicos existentes
na comida processada.
Por
outro lado, em experiências laboratoriais, a curcumina foi capaz de inibir a crescimento
de células leucémicas.
As crianças asiáticas tiram proveito desta especiaria
desde de sempre, pois os princípios terapêuticos
passam de mãe para filho através do leite materno.
Cancro
de Mama - em alguns estudos mostraram que a curcumina reduziu muito a
propagação metastática do Cancro de mama.
Acredita-se que a Curcuma pode ser
util no Cancro de Mama através de três mecanismos:
-
Redução do efeito do estrogénio.
-
Regulação dos receptores hormonais, ou seja torna-os menos sensíveis.
-
Inibição da COX-2, uma enzima que desempenha um papel fundamental na iniciação
e propagação do cancro. A COX-2 tem uma longa lista de efeitos negativos:
estimula a divisão das células cancerosas, previne a morte celular, estimula o
crescimento de novos vasos sanguíneos em todo o tumor, o que facilita a difusão
de metástases.
Cancro
De Colon - O efeito positivo da Curcuma sobre este Cancro tem sido demonstrado
por estudos de laboratório.
Recentemente,
tem-se provado que a curcumina tem uma ação especifica sobre a
neurotensina, hormona gastrointestinal intimamente ligada à produção de uma proteína envolvida na génese
inflamatória e metástases do cancro do cólon. Cerca de um terço dos casos de
cancro do cólon têm receptores para a hormona.
Segundo pesquisadores a
curcumina pode ser uma ajuda eficaz na prevenção e tratamento deste tipo de
cancro.
Por
exemplo, tomando como modelo ratos transgénicos que desenvolvem espontaneamente
pólipos no trato gastrointestinal, um importante factor de risco para o cancro
do cólon, a administração de curcumina foi capaz de bloquear de forma
significativamente o desenvolvimento destes pólipos, impedindo que degenerassem
em tumores próprios.
Isto
indica que uma dieta com curcuma em pessoas afetadas por pólipos, pode ajudar
estes a não degenerarem em cancro.
Cancro
de Pâncreas - Com base em estudos de laboratório, os pesquisadores estão
confiantes de que a curcumina pode ser útil na prevenção e até mesmo no tratamento
deste tipo de cancro agressivo.
Melanoma
- estudos laboratoriais demonstraram que a curcumina
leva à apoptose, uma espécie de suicídio celular das células do melanoma.
Cancro
do Pulmão - Foram demonstrados efeitos positivos da curcumina sobre células
tumorais in vitro.
Cancro
do Fígado - Foram demonstrados efeitos positivos da curcumina sobre células
tumorais in vitro.
Cancro
do Colo do Útero - Um pesquisador indiano do Instituto de Citologia e Oncologia
Preventiva, descobriu que a curcumina protege contra o vírus do papiloma humano
(HPV) que pode causar cancro do colo do útero. O vírus HPV precisa de algumas proteínas
virais produzidas nas células do corpo, para ser capaz de atuar rapidamente. A
curcumina impede a ligação destas proteínas com os vírus epiteliais. Estão em
andamento ensaios clínicos com mulheres.
Cancro
de Próstata - Na India é onde se produz mais curcuma, onde é mais consumida, e
é o pais com menor incidência de Cancro de Próstata.
De
acordo com o que lemos no jornal Cancer Research, um grupo de investigadores da
universidade de Rutgers com sede em Nova Jersy, a Curcuma tem uma ação
importante na prevenção e no tratamento do cancro de próstata. O seu efeito
protetor fica muito evidente quando ele é associado com isotiocianato de
fenetilo, uma substancia encontrada em alguns vegetais como brócolos, agrião,
couve-flor e repolho.
Curcuma
em várias doenças
Artrite
- a artrite é uma doença de natureza inflamatória. A curcumina provou ser um
potente anti-inflamatório, tanto consumido internamente como
aplicado topicamente.
Na
Doença de Crohn - Tomada via oral mostrou possuir atividade contra esta doença.
Psoríase
- A psoríase é outra doença de natureza inflamatória. Dados relevantes, tanto
em animais como em humanos indicam que a curcumina é muito eficaz contra a psoríase,
quando aplicada topicamente na pele.
Como Usar?
Pode complementar a sua alimentação com 1 ou 2 colheres de chá por dia, adicionando aos seus cozinhados diários.
Atenção:
O FDA americano, classifica a Curcuma de Segura, no entanto as mulheres
gravidas, pessoas com distúrbios hemorrágicos ou com cálculos biliares não
devem fazer uso continuado dela.
É
uma etapa da vida da mulher, na qual seus ovários deixam de fabricar hormonas
entre elas o estrogénio e a progesterona e surgem os sintomas associados à
menopausa, como os "famosos" afrontamentos.
Por
curiosidade, sabiam que além da mulher só os golfinhos-fêmeas é que têm a
menopausa? Todos os outros mamíferos menstruam e são férteis até morrer.
Para
prevenir os sintomas associados com a cessação da menstruação, podemos comer no mínimo três
vezes por semana vegetais crucíferos, como brócolos e couve-flor. Isso porque
contêm fitoestrógeneos, hormonas vegetais, assim como manganês, que além de serem antioxidantes, combaterem as inflamações, agem no controlo dos afrontamentos típicos
na menopausa.
Remedio
para Afrontamentos
Este
remedio é japonês, foi ensinado pelo pai da Macrobiotica - Michio Kuchi - ao
qual chamou caldo de verduras doces ou caldo de verduras redondas.
Ingredientes:
0,5L
de Agua
1
taça de Cenoura cortada - no meu caso cortei 2 pequeninas.
1
taça de Cebola cortada - cortei 1 cebola
1
taça de Abobora / Nabo/ Rabano - usei nabo, mas podia usar um (unicamente) dos
outros.
1
taça de Repolho cortado.
Colocar
numa panela com a água, e deixar ferver em lume brando por 20 minutos.
Filtrar.
Deve
ser feito de manhã, e beber-se durante o dia, longe das refeições.
Michio
recomenda a sua toma principalmente entre as 10H e as 11H e depois à tarde entre
as 17,30H e as 18:30H. São horas propicias para haver uma descida de açúcar no
sangue e de se produzir mais afrontamentos.
Parece
mentira, como é que uma "mesinha" alimentar tão insignificante pode
ter um efeito tão maravilhoso nos afrontamentos da menopausa.
Outro
remédio, é a decocção de um ramo de aipo, com 1 limão cortado em
gomos e com casca, e um ramo de salsa. Ferver lentamente por 20 minutos.
Filtrar.
Beber
este liquido durante o dia, no lugar de água.
Esta
mesinha ajudava as nossas antepassadas, porque não ajudar hoje? Só precisa de experimentar.
O Dr. Alberto Marti Bosch, foi pediatra oncólogo
durante algum tempo, mas um dia chegou á conclusão de que o melhor a fazer
perante uma doença é ajudar o organismo a fazer frente ao problema,
fortificando o sistema imunitário, levando o corpo a um estado de equilíbrio e
harmonia mediante uma desintoxicação profunda e uma adequada nutrição.
Apesar de não renunciar, quando entende que é preciso,
a combater os tumores que crescem e põem em perigo a vida, como no caso em que
impedem o bom funcionamento de um órgão.
- Diga-nos Doutor, como é possível passar da oncologia
pediátrica á prática de medicina natural tendo em contas as enormes diferenças
que ambas mantêm sobre a abordagem do cancro?
- Eu estudei e trabalhei em medicina académica, mas a
medicina que pratico hoje, é tão académica como a outra, simplesmente não me
foi ensinada na faculdade. E não me ensinaram, porque preferiram ignora-la, mas
ela existe e por isso eu pude aprende-la.
O que o fez passar de uma medicina a outra?
Quando, diariamente numa sala de hospital, vês crianças
tratadas com quimioterapia, a vomitar a pedir-te aos gritos que não lhe dês
quimioterapia, pois sabem o que vão sentir depois, e te imploram “por favor,
Alberto, não me faças isto”, chega uma hora que te perguntas, “ o que estou eu a fazer com esta criança?”
Se a tua intenção é a melhor, se queres ajudar uma
criança a superar uma leucemia, um linfoma, um sarcoma, mas te dás conta que
estás-lhe a impor um sofrimento enorme, começas a buscar a melhor maneira de o
conseguir, fazendo com que essa criança sofra menos, obtendo o máximo benefício
possível do tratamento que se está aplicar.
Isto foi o que me levou a indagar os campos da Medicina
Natural, saber de que maneira podia ajudar um paciente oncológico a melhorar.
- O sofrimento dessas crianças era compensado com resultados
positivos?
- Os resultados que obtínhamos eram muito
desalentadores. Estou a falar de à 30 anos atras, no inicio da minha carreira.
O indicie de mortalidade e o índice de sofrimento do paciente submetido a
tratamentos de quimioterapia eram elevados. Todos os membros da equipa tinham
crises pessoais, via as pessoas que trabalhavam comigo, médicos, enfermeiras,
auxiliares…, a ficarem deprimidas.
Dizia para mim mesmo, que devia encontrar algo novo.
Esta inquietação me levou a avançar.
- E isso é o que tem feito ao longo destas duas
décadas, em que tem desenvolvido uma proposta de tratamento holístico,
integral, e como sabemos, principalmente no último ano, tem conseguido bons
resultados.
- Eu digo sempre: eu não curo ninguém.
O que faço é dar ao paciente um guia que o ajude a
levar a bom porto. E o que de início foi um mero projeto dedicado a ajudar o
paciente a tolerar a quimioterapia, terminou a avançar para uma via que provoca
a apoptose celular e consegue fazer com que a célula cancerosa morra por si
mesma.
É cada vez mais
frequente os pacientes a alcançar resultados surpreendentes, pacientes com
doenças oncológicas que como dizem meus colegas convencionais para justificar
os resultados “remissão espontânea”. E assim eu, ironicamente, lhes digo que
sim, que espontaneamente…mas com muito trabalho. A Deus rogando e com o malho
dando. Porque falamos de doentes muito disciplinados, muito motivados e
mentalizados que vão seguir em frente.
O caso que apresentei no passado 1 de Novembro, no III
Congresso Internacional sobre Tratamentos Complementários e Alternativos no
Cancro que se celebrou em Madrid através da World Association For Cancer
research (WACR) e a Dyscovery DSALUD, é o caso mais recente e espetacular, mas
tenho tido outros.
No entanto, não podemos falar de cura porque estamos na
fase inicial e temos de verificar por 10 anos, sem haver recaída, para ser
considerada curada.
Mas…tenho bem claro que o cancro deve ser tratado de
forma Holística.
-Pois esse caso foi especialmente significativo e teve
impacto sobre o público. Podia resumi-lo para nossos leitores?
- Bem… é o caso de uma mulher de 31 anos, que me veio
consultar, depois de ter dado à luz. Tinham-lhe detetado um tumor cerebral na
sua 34ª semana de gravidez. Fizeram-lhe uma cesariana. Depois uma cirurgia para
tirar o tumor, que estava situado na zona parietal direita.
Posteriormente ao fazer uma revisão geral,
detetaram-lhe metáteses pulmonares, hepáticas, ósseas e musculares, assim como
toda a cadeia ganglionar tanto torácica como abdominal. Ou seja estava
“invadida”.
A equipa medica, e a meu ver com um bom critério,
decidiu não lhe aplicar quimioterapia, nem radioterapia, porque o sofrimento
que iriam provocar não justificava o possível benefício.
E foi nestas condições que chegou à minha consulta.
Tinham-lhe dado uma esperança de vida de dois meses.
Obviamente que o meu primeiro pensamento foi o de
tentar proporcionar-lhe a melhor qualidade de vida, durante o máximo de tempo
possível.
Mas não deixei de tentar algo mais.
Sugeri-lhe alguns tratamentos paliativos, mas
paralelamente tratamentos terapêuticos que sabia que podiam ajudar as lesões
tumorais a regredirem.
Segui os protocolos de Medicina Biológica que tenho
desenvolvido, como a dieta de desintoxicação e alcalinização assim como um
tratamento ortomolecular.
Potencializei suas defesas com Renoven – antigo Bio-Bac
– e segui os protocolos dos Doutores Banerji (homeopatia).
E… surpresa!
Após dois meses e meio de tratamento os resíduos
tumorais cerebrais posteriores à cirurgia tinham desaparecido assim como as
metástases pulmonares e hepáticas, as lesões ósseas e musculares apresentavam
uma remissão de 50%.
Obviamente que sua qualidade de vida melhorou muito,
assim como a sua esperança.
E tudo isto em
tão pouco tempo e com um simples tratamento de Medicina Natural.
É verdade que se trata de um caso surpreendente, mas
também se trata de alguém que não foi submetida nem a quimioterapia nem a
radioterapia, não vinha com o organismo envenenado ou queimado.
O problema é que nos dias de hoje este tipo de paciente
é pouco habitual.
Cada vez atendemos mais pessoas que têm feito o
“pacote” completo – cirurgia, radio e quimioterapia – e vem como que deitadas
ao rio. Chegam desanimadas.
E claro, vêm cheios de dúvidas, como pode a Medicina
Natural fazer alguma coisa com eles, se a medicina convencional na qual
acreditam não fez? Quase todos chegam perdidos.
- Quais são as
bases do seu protocolo?
- Aos médicos oncólogos é ensinado a tratar o cancro com
uma medicina centrada em destruir as células tumorais no lugar de tentar
restaurar a harmonia metabólica que terá sido destruída e que permitiu o
desenvolvimento do tumor.
É preciso entender que se alterarmos o “terreno” é
possível reverter a evolução das células tumorais ou provocar o seu suicídio ou
apoptose. Na medicina convencional, quando aparece um tumor, a primeira coisa
que fazem é “cortar-lhe a cabeça”, ou seja fazer cirurgia.
No caso de não se poder fazer, usa-se radioterapia, ou
seja queimar o tumor “enviá-lo á fogueira”. Outra opção é a quimioterapia ou
seja “envenena-lo”.
Também é dito ao doente que se estes “tratamentos”
falharem não existe mais nada a fazer.
O oncólogo moderno acha que pode “cortar, queimar ou
envenenar”, ações próprias do seculo XII e não de um sofisticado seculo XXI.
É realmente patético.
É verdade que às vezes há necessidade de eliminar o
tumor (fazer cirurgia) porque o seu crescimento põe em risco o funcionamento de
um órgão vital, mas neste caso o inteligente é seguir um quarta opção
igualmente bélica, e como temos estado a compar, também a podíamos encontrar
no seculo XII, mas que é muito menos agressiva.
O que é que se fazia na antiguidade quando queríamos
conquistar uma cidade que era difícil de ganhar com batalhas? Cortávamos as
rotas de abastecimento à cidade, deixando-a sem agua e sem comida.
Depois era sentar e esperar.
Acredito poder fazer o mesmo com o cancro.
Temos de entender as condições de sobrevivência da
célula tumoral frente à célula saudável.
Hoje sabemos que a célula saudável vive num meio
alcalino rico em oxigénio, usa muito pouco sódio para viver e utiliza proteínas
levogiras.
Pelo contrário o paciente que desenvolve um processo
oncológico entra em acidose metabólica – ou seja, o terreno acidifica-se – e
passa a existir escassez de oxigénio a isto se chama hipoxia – o que obriga as
células saudáveis a mutarem, se não querem morrer.
As células saudáveis conseguem sua energia através de
oxidação, ou seja graças ao oxigénio criam a Adenosina Trifosfato (ATP) – que é
uma molécula base da energia celular.
Mas, quando o terreno se acidifica e o oxigénio
escasseia, só têm uma alternativa se não querem morrer: encontrar outra maneira
de obter energia. Essa possibilidade existe e é explicada no chamado Ciclo de
Krebs.
Em vez de consumir oxigénio o corpo utiliza ácido
pirúvico mediante um fenómeno conhecido como glicolisis que permite obter
moléculas de ATP, mas criando um resíduo de ácido láctico e álcool.
Trata-se assim de uma forma anaeróbica – sem ar – para
sobreviver. Isto é, a célula saudável aeróbica que vive em terreno alcalino
torna-se anaeróbica, mas à sua volta o meio é ácido, e a célula para poder
viver neste ambiente ácido, alcaliniza o seu núcleo, seu citoplasma, e o
preenche de sódio. Assim utiliza para se alimentar proteínas dextrogiras no
lugar de levogiras, já que as mesmas vivem em ambientes ácidos.
Em resumo, todo o tumor vive num meio ácido, pobre em
oxigénio, carregado de sódio, alimentando-se de proteínas dextrogiras.
Logo se o queremos neutralizar sem o atacar, que
podemos fazer?
Em primeiro lugar, o paciente precisa de desacidificar
o terreno – o seu corpo, torna-lo alcalino.
Para isso temos de limpar os ácidos que se foram
acumulando no organismo.
A chave para este processo é a alimentação – há que
eliminar da dieta tudo o que acidifica e isso inclui o álcool, o café, o
tabaco, o açúcar, os lácteos, os hidratos de carbono, a carne vermelha e tomar
periodicamente banhos de água quente com sal marinho.
Em segundo lugar deve seguir uma dieta hiposódica, quer
dizer baixa em sódio ou sal.
Em terceiro, é necessário dar ao corpo enzimas
proteoliticas de ação seletiva, enzimas com capacidade para eliminar as
proteínas dextrogiras deixando intatas as levogiras.
E aqui há que recordar o extraordinário trabalho do Dr.
Fernando Chacón, criador do BIA-BAC. Produto que faz exatamente isso.
Se eliminamos as proteínas dextrogiras deixamos as
células tumorais sem comida, fazemos uma dieta hiposódica – e sem sódio as
células cancerosas não conseguem manter a estabilidade da membrana e do
citoplasma – e reduzimos o nível de toxicidade através da desintoxicação, o
meio interno fica mais alcalino e rico em oxigénio.
E o oxigénio é toxico para a célula tumoral anaeróbica.
Definitivamente podemos dizer que basta mudar o terreno
para que as células cancerosas morram, porque estas não sobrevivem em terrenos
alcalinos oxigenados. São cada vez mais abundantes os casos de remissões nos
doentes oncológicos que seguem este protocolo.
- A dieta é o primeiro elemento chave nesta estratégia
de cura?
-Sempre nos têm aconselhado a não comer carne, e muitas
tradições falam da prática do jejum – pelo menos 1 dia por semana – mas ninguém
nos tinha explicado claramente o porquê.
Sem duvida, já Galeno tinha entendido a necessidade de
depurar o corpo, tanto através do jejum, como seguindo dietas vegetarianas.
As curas à base de limão, cebolas, uvas vêm da época
dos romanos.
Como 90 – 95% das frutas e verduras são basicamente
agua, quem se alimenta um tempo só com elas limpa os órgãos encarregados de
filtrar o sangue e os resíduos metabólicos tóxicos, quer dizer, os pulmões, os
rins e o fígado. Filtros que quando obstruídos levam o organismo a intoxicar-se
e a acidificar-se.
A todo o mundo se explica que quando o filtro do carro
está sujo, há que muda-lo, mas a ninguém se diz que quando os filtros do corpo
estão sujos há que limpa-los. Pois bem, jejuar ou fazer uma dieta vegetariana
durante certo tempo ajuda a limpar os filtros e a manter o organismo num PH alcalino.
Obviamente se junto com a dieta se ingerir determinadas
plantas, especificas para cada órgão – ajudamos na limpeza.
Há plantas que limpam os pulmões (tomilho, verbasco),
plantas que limpam o fígado (alcachofra, cardo mariano, dente-de-leão, boldo, desmodium),
e plantas que limpam o rim (chá verde, cavalinha, arenaria).
Em poucas palavras, podemos dizer que eliminamos ácidos
através do fígado, dos pulmões e dos rins, assim como através da pele com
banhos de água quente com sal marinho por osmose. E conseguimos a tão desejada
alcalinização.
- Sugere a todos os seus pacientes que eliminem a carne
das suas dietas?
- Nós sugerimos uma dieta ovo-lacto-vegetariana, onde
se come legumes, ovos, e algum queijo, assim a pessoa se encontra mais
equilibrada, mas a ideia segue de reduzir cada vez mais as proteínas.
A OMS indicou em 1985 que a dieta ideal era consumir
85% de proteínas vegetais e só 15% de origem animal.
E nós nos dias de hoje, estamos a comer proteínas de
origem animal muito acima destes valores.
Muita gente ignora que uma dieta excessivamente
proteica acidifica.
O poder de ter
uma boa digestão está no fígado, para isso ele precisa de cortisol – que só se
encontra no sangue quando há sol, mas a maioria de nós janta quando este já se
pôs, ou seja quando o nível de cortisol é muito pobre, mas continuamos a comer,
fazer grandes jantares.
Para remediar, o fígado recebe da glândula supra-renal
uma hormona alternativa – a adrenalina - a hormona do stress – pois esta está
disponível 24 horas.
É normal que ao deitar sinta o coração acelerado.
Além disso, há que ter em conta os ritmos circadianos:
de dia o fígado se encarrega de assimilar as proteínas que ingerimos, mas de
noite sua função é basicamente de drenar a bílis.
E o cortisol é o elemento que determina a inversão de
trabalho, para que o fígado passe de um órgão assimilador para um órgão
drenador.
Assim se stressamos o fígado todos os dias fazendo-o
assimilar quando deveria estar a drenar, este não vai eliminar adequadamente os
resíduos metabólicos.
Por isso digo sempre aos meus doentes: o problema com a
alimentação não está normalmente no que comemos, mas nos resíduos que deixamos
ao não eliminar.
Quando o corpo não pode eliminar as toxinas e as vai
retendo, vamos nos autointoxicando, acidificando, enchendo com ácidos o
terreno, abrindo caminho para um problema tumoral.
O segundo pilar do meu protocolo de desintoxicação e
alcalinização são os banhos quentes com sal marinho.
- Acredita que tem mudado a mentalidade dos Oncólogos a
respeito da Medicina Natural nos últimos anos?
- Pouco a pouco…mas sim.
Posso dizer que há bastantes oncólogos e radiólogos de
vários lugares de Espanha que me enviam pacientes para que os desintoxique,
porque reconhecem abertamente que fazendo isso, eles melhoram.
No entanto
fazem-no pedindo em boca pequena “olha Alberto, que isto fique entre nós”.
Mas a abertura é cada vez maior.
Claro que existe um rum-rum entre os pacientes nas
salas de espera sobre a eficácia do que fazemos e no final tudo se sabe.
Quem nos manda mais pacientes são os enfermeiros,
porque são eles que têm contato direto com os pacientes.
É certo que cada vez mais médicos entendem que a
Medicina biológica ou Naturista não é uma “Medicina Complementaria” nem uma
“Medicina de Confrontação”.
É simplesmente Medicina.
Segue o vídeo onde o Dr Alberto fala sobre o escrito
acima:
O texto abaixo foi copiado do site Doce Limão, cuja autora é
Conceição Trucom, química, cientista, palestrante e escritora sobre temas
voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de Vida.
"Desintoxicação é para mim um "estilo de
vida".
Nada mais displicente para com a nossa vida como se
permitir ser um acúmulo de toxinas ambulante. A intoxicação, além de ser o
primeiro estágio das doenças, é a condição nefasta dos desequilíbrios
emocionais, mentais e espirituais.
E, para estarmos intoxicados, não precisamos fazer
muito já que água, céu e solo andam bastante poluídos e vazios de nutrientes.
As pessoas e ambientes que nos cercam mais nos roubam que doam sustentação.
Nossa alimentação tem estado mais para nos adoecer que
nos vitalizar...
Portanto, nada de esperar a doença chegar (seja
ela qual for) para ver o que vai dar.
Nada de passar a vida passeando nas farmácias, médicos
e hospitais.
Nada de gastar dinheiro com remédios.
É chegada a hora de prevenir tudo isso, fortalecendo o
sistema imunológico de todo mundo.
Para tanto a dica do Doce Limão é DESINTOXICAR-SE. E a
Terapia Intensiva do Limão é uma forma de COMEÇAR.
Medicina preventiva é a melhor de todas:
ECOMEDICINA...
Como?
Com a prática da Terapia do Limão, ou
Citroterapia, que pode ser Intensiva: de 19 dias, ou Leve: de 5, 7, 9 ou 11
dias.
A melhor medicina é a preventiva, baseada
numa alimentação saudável, com os sucos desintoxicantes diários, os leites
de sementes nos lanches e a Citroterapia, que sugiro ser ideal para evitar
quadros de doenças respiratórias e contagiosas.
As formas responsáveis de praticar a Terapia do Limão
O limão é incomparável. Segundo os hindus (Medicina
Ayurvédica), é o fruto mais fantástico da humanidade.
Seu potencial de alcalinizar o sangue, e demais
líquidos corporais, acontece imediatamente após sua ingestão, quando seus
citratos agem como um ativo neutralizante da acidez interna, tão comum quando a
alimentação e os hábitos diários de vida não são saudáveis.
O consumo diário e regular do limão é profilático e um
verdadeiro elixir da vida. Hoje em dia, fala-se e consome-se muitos
complementos contendo sais minerais e vitaminas, para suprir as deficiências
alimentares. São fórmulas industrializadas, obtidas por misturas sintéticas de
vários componentes, em proporções sugeridas por cientistas e profissionais da
saúde.
Entretanto, existe enorme diferença de absorção e
resultados entre o consumo do alimento fresco, natural e integral versus esses
suplementos artificiais.
É fato que um comprimido efervescente de 500 mg de
vitamina C não substitui jamais o consumo de 2 limões diários, pois junto à
vitamina C totalmente ativa (viva) do limão, existem os seus demais
constituintes, que funcionam de forma integrada, alquímica no seu
aproveitamento e benefícios ao organismo.
Uma alimentação repetidamente inadequada desenvolve um
sangue continuamente ácido, condição ideal para o desenvolvimento de muitas
enfermidades e suas manifestações, entre elas as doenças cardiovasculares,
artríticas, diabetes e as derivadas de um sistema imunológico fragilizado.
Assim, para prevenir que o organismo chegue à doença,
ou mesmo tratar a doença, é necessário fazer uso diário de alimentos que
alcalinizem o sangue, favorecendo o equilíbrio metabólico e a eliminação dos
seus resíduos tóxicos.
Quando isso não acontece, tais resíduos permanecem por
tempo demasiado no organismo, ocasionando agravos patológicos, funcionando
ainda como verdadeiros escudos, ao dificultarem o sucesso dos tratamentos
convencionais de cura e das terapias naturais complementares.
Dificuldades de saúde podem ser tratadas com o consumo
integrado e regular do limão. No entanto, o uso intensivo é
especialmente indicado no fortalecimento do sistema imunológico, respiratório e
cardiovascular, oferecendo assim proteção contra diversas doenças.
A Terapia Intensiva do Limão (TIL)
O tratamento mais conhecido e divulgado na literatura
sobre o limão é a TIL de 19 dias, que começa pela ingestão do suco fresco de um
limão no primeiro dia e continua com o aumento da dose diária em 1 limão, ao
longo de dez dias sucessivos, até perfazer o total de 10 limões no décimo dia.
No décimo primeiro dia, decrescem as doses em igual proporção, reduzindo 1
limão a cada dia, até que no décimo nono dia a ingestão é o suco fresco de
apenas 1 limão.
No total desses 19 dias de tratamento serão consumidos
100 limões. Por esse motivo, há que se ter absoluto cuidado com a perfeita
higiene e a maturidade dos limões, além de garantir a forma segura de manuseio
e toma. Conheça tais cuidados ao longo deste texto.
O mágico deste tratamento, que foi criado para tratar
pessoas com ácido úrico e artrite, é a cumplicidade para fortalecer o
organismo.
Os antibióticos vão deprimindo o sistema imunológico,
pois fazem pelo organismo o que ele mesmo deveria fazer.
Já a TIL - que é preventiva - vai do primeiro ao
décimo dia, limpando e alcalinizando o organismo. Ou seja, vai arrumando a
casa. Colocando tudo nos seus lugares. Depois do dia 11 ao 19, esta terapia vai
permitindo e lembrando ao organismo da sua função autônoma. Ou seja: é o
organismo sano que irá lidar com todos os desafios da vida.
1º Dia - Sumo 1 Limão
2º Dia - Sumo 2 Limões
3º Dia - Sumo 3 Limões
4º Dia - Sumo 4 Limões
5º Dia - Sumo 5 Limões
6º Dia - Sumo 6 Limões
7º Dia - Sumo 7 Limões
8º Dia - Sumo 8 Limões
9º Dia - Sumo 9 Limões
10º Dia - Sumo 10 Limões
11º Dia - Sumo 9 Limões
12º Dia - Sumo 8 Limões
13º Dia - Sumo 7 Limões
14º Dia - Sumo 6 Limões
15º Dia - Sumo 5 Limões
16º Dia - Sumo 4 Limões
17º Dia - Sumo 3 Limões
18º Dia - Sumo 2 Limões
19º Dia - Sumo 1 Limão
Naqueles dias quando são muitos os limões, e o volume
de suco é elevado, o ideal continua sendo a ingestão em apenas uma toma em
jejum, 30 minutos antes da refeição matinal. Mas, é possível optar por 2-3 tomas
distribuídas ao longo do dia.
Um exemplo: no décimo dia, será tomado o suco de 10 limões.
Assim, tomar o suco de 4 limões em jejum, 30 minutos antes da refeição matinal;
3 limões, 30 minutos antes do almoço; e os últimos 3 limões, igualmente antes
do jantar.
Reações da desintoxicação
Não pense que este tratamento deve ser praticado
igualmente para todos os casos e por todas as pessoas. Ao contrário, existem
exceções (inadequações) e a possibilidade de serem feitas adaptações, conforme
as condições e sensações corporais de cada pessoa. Observe que podem ocorrer
situações como as descritas a seguir.
A pessoa está por demais intoxicada e logo no começo
do tratamento sente mal-estar, como acidez, náuseas, dor de cabeça, diarreia ou
indisposição geral. Neste caso, o indicado é respeitar o corpo; e repetir a
quantidade de limões do dia anterior e observar. Caso os sintomas aliviem um
pouco, seguir em frente na sequência prescrita pela Terapia Intensiva. Caso
permaneçam os fortes sintomas, repetir por mais 1 dia a mesma dosagem de limões
e observar as reações do corpo. Se ainda assim permanecer uma sintomatologia de
elevado incômodo, interromper o tratamento e recomeçar na semana seguinte do
ponto zero.
Aproveitar esta semana de intervalo para alimentar-se
de forma mais leve e natural, ingerindo mais frutas, brotos, folhas, sementes
germinadas e cereais integrais.
A Terapia Leve do Limão
Este procedimento é indicado para quem nunca praticou
a TIL, pessoas muito fragilizadas por uma doença grave ou crônica e também para
pessoas com mais de 50 anos, quando existe grande possibilidade de elevado
nível de intoxicação e acidez no sangue.
Trata-se de uma terapia de adaptação ao tratamento
intensivo, que pode também ser planejada sempre que necessária uma limpeza mais
rápida e superficial do organismo.
A Terapia Leve pode ser de 5, 7, 9 ou 11 dias. Um
exemplo é a Terapia Leve de 5 dias. Iniciar com o consumo de 1 limão, no
segundo dia são 2 limões, e no terceiro dia são 3 limões. No quarto dia reduzir
para 2 limões e, finalmente, 1 limão no quinto dia. Totalizando 9 limões.
O interessante da prática da Terapia Leve é que esse
tratamento breve pode ser repetido na sequência e se transformar em 10, 15 ou
20 dias. Por exemplo, se a terapia de 5 dias for repetida sucessivamente por 4
vezes, se tornará uma terapia de 20 dias, com o diferencial de ser bem mais
leve que a Terapia Intensiva de 19 dias (100 limões). Na Terapia Leve de 5 dias
são 9 limões, e com a repetição de 4 séries são consumidos apenas 36 limões.
Qual limão usar e como comprar?
Todos os limões e suas variedades podem ser usados
nesta terapia. Principalmente os do quintal e de cultura orgânica. O limão
precisa estar maduro e fresco, ser de safra, da estação. Cada cidade, região ou
país tem suas variedades, meses de safra e oferta. O melhor lugar para ter essa
informação é no mercado central de sua cidade.
Evitar limões que não estão bem maduros, porque podem
causar alergias. Evitar limões maduros demais que já não são tão terapêuticos.
Limões maduros apresentam suculência, casca brilhante,
fina e macia, além do cabinho (a estrela que o prendia à árvore) que se solta
com um leve toque. Maduro porque não se deve usar um remédio que ainda não está
pronto ou com a validade vencida, certo?
Para a Terapia Intensiva ou Leve, recomendo calcular e
comprar limão maduro a cada 5-7 dias. O fruto deve ser idealmente de tamanho
médio, que gera cerca de 30 ml (2 colheres de sopa) de suco/fruta. Caso sejam
de tamanho maior ou menor, usar como medida a colher de sopa.
Armazenar os limões numa fruteira.
Não os colocar
na geladeira, onde perderão seu frescor.
Quando praticar e qual a frequência?
Isso é muito relativo, porque depende de que doença(s)
a pessoa está querendo tratar, da sua receptividade ao tratamento, se é um
tratamento preventivo ou de cura.
De qualquer forma, quando falamos da Terapia Intensiva
de 19 dias, considero prudente um intervalo de 3 meses (mínimo) ou na entrada
de cada estação do ano. Assim, inicia-se cada ciclo da natureza com o organismo
limpo, alcalinizado, mineralizado e fortalecido (turbinado).
Durante a Terapia Intensiva é opcional o consumo do
Suco de Luz do Sol (suco verde) ou Vitamina da Lua (leite de linhaça) no
intervalo das principais refeições.
Porém, recomendo que, nos intervalos da Terapia
Intensiva, se torne um hábito o consumo diário de 1 a 3 limões no preparo
desses sucos desintoxicantes.
Como preparar o suco fresco?
O espremedor manual ou elétrico de limões é o mais
prático e rápido. Mas, qualquer que seja a forma escolhida, o suco deve ser
servido imediatamente após o seu preparo: fresco.
Para fazer uso dos benefícios dos ativos presentes na
casca do limão, o primeiro limão (somente 1/dia) pode ser passado inteiro
(polpa + casca) pela centrífuga ou liquidificador. Porém, dos demais, será
somente o suco.
Posso diluir o suco?
Não. Este tratamento está baseado no consumo do suco
puro dos limões. Acrescentar água irá diluir o efeito desejado de limpeza,
cicatrização, alcalinização e harmonização metabólica. O que costumo sugerir,
para aqueles que resistem, é acrescentar 2 colheres (sopa) de: a) suco natural
de uva concentrado (caseiro ou orgânico isento de aditivos e açúcar).
A uva também é um alimento de elevado poder
alcalinizante e desintoxicante ou ; b) água de coco-verde.
Entretanto, mesmo usando esse recurso da diluição
mínima, pode acontecer dificuldade na toma diária. Essa possibilidade
poderá ser muito reduzida, se o suco for tomado com canudinho.
Neste caso, há que se respeitar a dificuldade da
pessoa e usar esse mesmo recurso através de um outro alimento desintoxicante e
alcalinizante como a uva, usando a mesma tabela e volumes. Assim, passa a ser
Terapia Intensiva da Uva. O complicante, no Brasil , é que as uvas são caras,
sazonais e muito contaminadas por agro-tóxicos ( também em Portugal, recomendo
o suco de uva na época delas). A opção orgânica é rara e muito cara.
Outra opção é o consumo diário do Suco de Luz do Sol.
Diferente do tratamento leve ou intensivo, o uso diário e contínuo desses sucos
desintoxicantes será um tratamento mais sutil e suave, porém também de elevado
poder terapêutico e preventivo.
Atenção: Não adoce o suco do limão com açúcar (seja
branco, cristal, mascavo ou demerara) ou qualquer adoçante. Pois são
substâncias que acidificam e intoxicam o sangue. Algumas pessoas usam 1 colher
(chá) de mel, mas não recomendo.
Cuidados importantes
1) Existem casos de enfermos, por longo tempo
artríticos, cheios de resíduos protéicos, portanto, com poucas reservas
alcalinizantes. A quebra desses resíduos proteicos gera muitas substâncias
ácidas e consequente falta de bases, carência esta que vai acumulando-se até
provocar sérias acidoses ou acidemias proteicas. Em tais casos, a TIL pode ser
contraindicada.
Todavia, em tais circunstâncias especiais,
experimentamos aplicar limão juntamente com um caldo alcalinizante,
acrescentando ao suco do limão elementos basificantes.
O caldo basificante pode preparar-se mediante a
decocção de aipo, cebola, alface etc., sendo que o uso de várias hortaliças
juntas dá ainda melhores resultados. Toda vez que se toma esse caldo quente,
adiciona-se suco de limão na quantidade que o caso requeira e a tolerância
orgânica permita, tendo-se em mente que, ao aumentar a dose de limão, deve-se
aumentar também a quantidade e concentração deste caldo. Desse modo, não há
sobrecarga de acidose no sangue. (Dr. José Castro)
Pessoas que fazem uso de medicamentos para tratar
problemas da tireoide deverão tomar seu medicamento em jejum, aguardar o tempo
indicado pelo médico ou bula e só depois iniciar a terapia com os limões."
A
raiz de Beterraba é consumida em todo o Mundo, mas talvez não seja na
quantidade que é necessária.
Aos
Sábados, quando vou ás compras tomo consciência que a maior parte das pessoas
não a compra, ou porque não gosta ou porque não sabe os seus benefícios.
É verdade, tem um gosto adocicado e de terra.
Quando
a beterraba foi-me "apresentada", também não gostei muito dela, e comprava uma por semana; todos os dias cortava uma rodela, ralava e juntava na salada e
foi assim que minhas papilas gustativas habituaram-se a ela, hoje compro 7
beterrabas semanais.
A Beterraba é um Alimento Funcional, pois além de ser
alimento também pode ser usada medicinalmente na cura de doenças ou na
prevenção delas, como na anemia, leucemia, gripe, infecções virais e doenças de
fígado.
Como
já falei aqui, a beterraba é um dos legumes a usar diariamente e em grande
quantidade na Terapia Gerson, para cura de cancro e outros problemas de saúde.
O
pigmento que dá à beterraba a sua cor roxo-avermelhada é a betacianina, um
poderoso agente de combate ao cancro, por isso vários estudos têm demonstrado a
sua eficácia contra o cancro do cólon.
Este
pigmento é absorvido pelos glóbulos e pode aumentar a capacidade de transporte
de oxigénio do sangue em até 400 por cento.
Tomada
crua ralada ou em suco, alcaliniza-nos, daí ser medicamento na leucemia, e em praticamente
todos os cancros.
O
nosso maior órgão de desintoxicação é o fígado, é uma "fabrica" de eliminar toxinas, mas este processo gera radicais livres.
Quem
protege o fígado destes radicais livres, são os guarda-costas Glutationa
Peroxidade e a Glutationa-S-Transferase, duas enzimas antioxidantes que vêm sua
actividade aumentada pela Beterraba.
Assim
desce 30% o colesterol total e 40% os triglicéridos, além de diminuir os
marcadores inflamatórios.
Os
seus nutrientes são necessários nas futuras mamães, devido à presença entre
outras coisas de ácido fólico, essencial para o crescimento do tecido normal e
da coluna vertebral da criança.
As
folhas da beterraba também podem/devem ser consumidas, pode coze-las em vapor,
são ricas em betacaroteno, acido fólico, clorofila, vitamina C e ferro.
Suco
de beterraba e suco de cenoura, quando combinada é excelente na cura da gota,
problema de rins e na vesícula biliar, e também ajuda nas dores de cabeça,
dores de dente, lumbago, problemas de pele, de obstipação, etc
Ao
comer beterraba regularmente pode surgir uma cor avermelhada nas fezes e até na
urina, mas não se preocupe pois é apenas a cor da beterraba. Isto não sucede a
todas as pessoas, eu e minha filha come-mos beterraba diariamente e não temos as
fezes avermelhadas.
Para
ralar beterraba e outros legumes como rabanetes, cenoura, etc, comprei uma
maquineta da Moulinex , vale a pena é bem mais rápido.
Pense
na importância da beterraba, pense em adicioná-la na sua alimentação, mas crua,
pois cozida perde o seu conteúdo de nutrientes.