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Cancro
é um tema complicado pelas suas próprias implicações na vida de todos nós, é uma
complicação que nos invade portas a dentro. Todos nós conhecemos pessoas com
cancro.
Como
não sou médica, não vou comentar se concordo ou não com os tratamentos
convencionais, mas posso assegurar que a Medicina Natural pode fazer muito para
melhorar o estado do paciente e com isso nossas possibilidades de cura e de
sobrevivência se multiplicam.
Sabe-se
que no Cancro ocorre uma mutação genética que pode ter uma causa interna ou
externa. Na replicação celular pode ocorrer uma mutação do material genético,
esta mutação pode dever-se ao próprio metabolismo celular, onde se criam os
radicais livres. Os radicais livres se não forem neutralizados por
antioxidantes ( Vitamina C e outros compostos existentes nas frutas, verduras e
plantas) têm a capacidade de afetar o nosso material genético e provocar
mutações e outras alterações celulares.
Como
causa externa temos a exposição a vários carcinogéneos, como muitos dos
químicos encontrados na alimentação, nos aromas, nos cremes, no tabaco, nos
produtos de limpeza, na água, no ar, etc... todos eles contribuem para alterações celulares, nas quais muitas
das vezes a célula perde o controlo do seu crescimento, gerando um tumor, que
por sua vez poderá ou não ser cancerígeno, dependendo da sua capacidade para
invadir outros tecidos ou para metástasiar.
Seja
qual for a causa, a célula tumoral apresenta na sua superfície antígenos
específicos do próprio tumor, o que "levanta as orelhas" do nosso
sistema imunitário para as atacar, visto que sofreram mutações. Assim,
percebemos a importância de ter um bom sistema imunitário, altamente operativo.
Para que funcione assim é necessário que não haja carências que possam afectar
o seu funcionamento, dai a grande importancia da alimentação, como no caso da Terapia
Gerson com 12 sucos diários, da suplementação com produtos naturais (não
vitaminas sintéticas), da acupuntura, da homeopatia e da fitoterapia, tudo para
ajudar este sistema de defesa, a defender.
Podemos
dizer, que tudo aquilo que favoreça a mutação celular, ou que impeça a
reparação dessa mutação, ou tudo aquilo que diminua a capacidade do nosso
sistema imunitário para detetar e
destruir células alteradas geneticamente, será um promotor do cancro.
Por
isso podem contribuir para o cancro, os radicais livres, contaminação
ambiental, tabaco, vírus, aditivos alimentares, radiações (radiações
ultravioletas, exames radiológicos, TAC, telemóveis, micro-ondas, etc) e o tipo
de dieta, que pode favorecer ou prevenir o surgimento de um cancro.
Quando
se fala em cancro, é referido normalmente o local, cancro de mama, de intestino,
de próstata, mas como dizia Lezaeta, não se devia de falar em Cancro, mas em
Cancerose, um estado geral de degeneração orgânica. Há que entender que as
células fazem parte de um Todo que é o organismo, não significa que o cancro
esteja no corpo todo, mas que existe neste "todo" - o corpo -
características físico-químicas e psicológicas que favoreceram o surgimento do
cancro.
Sabe-se
que a depressão e o stress produzem estados imunossupressores que podem
favorecer o cancro e impedir a sua cura, por isso em qualquer
tratamento devem ser avaliados.
Em
1931, o Dr. Otto Warburg ganhou o prémio Nobel da Medicina, ao mostrar a causa
do cancro, descobriu entre outras coisas que uma célula se torna cancerosa
quando é privada de oxigénio, isto normalmente se dá num meio extra-celular
ácido (daí a importância de uma dieta alcalina), mas também afirmou que este
processo era reversível, caso estabelecêssemos de novo a via aeróbica e a
alteração da matriz extra-celular para alcalino.
Tudo aponta, para que o cancro
seja a ultima fase de acumulação de toxinas.
Assim, para preveni-lo ou para
tratá-lo temos de desintoxicar, activar mecanismos que "limpe" o
tecido extra e intracelular.
No tratamento convencional, a
quimioterapia atua por envenenamento direto sobre as células tumorais o que
provoca a sua destruição; o problema é que não diferencia entre o que são
células tumorais e o que são células saudáveis.
A medicina convencional não
leva em conta, o corpo como um todo, por isso não dá importancia ao estado de
acidez do organismo, nem sua intoxicação, nem os seus sistemas próprios de
regulação que tanto criam o cancro como o eliminam. Ou seja tudo aquilo que o organismo
tenta fazer para recuperar-se, para defender-se do cancro, é destruído pela
quimioterapia. Se a quimioterapia não eliminar o tumor, depois de a fazermos,
perdemos toda a capacidade para nos defendermos por nós próprios.
Por isso é
importante avaliar bem os tratamentos escolhidos, e sempre que se opte por tratamento
convencional (cirurgia, quimioterapia e radioterapia) devemos de o acompanhar de medidas protetoras
e estimulantes como as que oferece a Medicina Natural.
Para mim o tratamento do Cancro
assenta e inicia-se com mudanças na dieta, privilegiando uma nutrição que
desintoxique, alcalinize e regenere
tanto a matriz extra-celular como o sistema linfático.
Posteriormente à
desintoxicação é necessário iniciar um tratamento imunoestimulador, para ajudar
o próprio sistema imunitário a trabalhar na eliminação do tumor.
Tanto a desintoxicação, como a
alcalinização, a regeneração, a estimulação dos sistemas de defesa que a
Natureza nos proporcionou, tudo isto é feito com dieta, exercício, plantas,
medicamentos homeopáticos, acupunctura, fitoterapia chinesa, tratamentos locais
e um aprender Amar o Corpo e a Vida.
É muito? É pouco?
Terá de ser feito o
suficiente, para que cada pessoa com Cancro possa conseguir o retorno à
normalidade, à vida saudável.
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