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Tomei
conhecimento desta noticia através do Portal de Oncologia Português,
tenho esperança que não seja só eu, que médicos oncólogos ou
médicos que tratem diretamente com cancro, e especificamente com
cancro colo-rectal, que leiam esta noticia, que averiguem o estudo que
foi feito.
O
que descobriram/mostraram investigadores da Universidade do Colorado,
nos EUA?
Mostraram
que o extrato de semente de uva é eficaz na inibição do
crescimento de células cancerosas colo-rectais. Não só o extrato
ataca as células de cancro de forma eficaz, como também deixa as
células saudáveis intactas.
Os
investigadores dizem que a descoberta é especialmente importante nos
dias de hoje, devido ao aumento das taxas de cancro no cólon, em
parte como resultado de estilos de vida não saudáveis.
A
equipa realizou um estudo em vários
estágios
da doença e concluíram
que para destruir um cancro em estagio IV, eram necessárias
maiores doses de quimioterapia do que para um cancro nível
II.
Faz
sentido, mas com o extrato
de semente de uva, o oposto aconteceu.
Isto
é, foi “necessário
menos de metade da concentração para suprimir o crescimento
celular e matar 50% das células
em estagio IV, do que para alcançar resultados semelhantes
nas células
em fase II” explicou uma das investigadoras.
A
equipa acredita que é provável
que o extrato ataque o cancro colo-rectal introduzindo stress oxidativo, o que mata as células
cancerosas.
Este
estudo podia ser dado, ou apresentado ao mundo como uma noticia
maravilhosa, uma esperança para muitas pessoas com cancro
colo-rectal, a esperança de Não ter que fazer cirurgia, e muito
menos se submeter a quimioterapia com todos os seus efeitos
secundários,
mas não acredito que seja assim.
Imaginemos
que amanhã uma pessoa apresenta-se perante um médico do IPO de
Lisboa com cancro colo-rectal, e lhe diz “ Doutor, não quero fazer
cirurgia, nem quimioterapia, primeiro quero experimentar
o uso do extrato da semente da uva”. O que responderá esse medico?
O
estudo vai mais longe e explica o seguinte:” as células
de cancro colo-rectal podem ter mais de 11 mil mutações genéticas.
Quimioterapias tradiciconais só podem visar uma mutação especifica
e, conforme o cancro progride, mais mutações ocorrem. Estas
mudanças podem resultar numa doença resistente à quimioterapia. Em
comparação, os compostos bioactivos do extrato da semente
de uva são capazes de atingir múltiplas
mutações” explica Derry.
Ou seja a investigadora diz que o extrato é mais eficiente que a
quimioterapia.
Pensem
sobre isto...
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