segunda-feira, 4 de maio de 2020

Viver com Leveza



Esta frase pode ir contra muitas outras que já postei. Muito do que escrevo é de incentivo, de pró-ação, é de fazermos mais e melhor a cada dia. Dentro de mim e sei que dentro de muitos de vocês há aquela voz que diz “ hoje temos de ser melhor do que ontem”, mas esta exigência, porque é uma autoexigência pode nos carregar e até frustrar, porque há dias que não o somos. Há dias que não estamos bem, e tudo o que fazemos vai em contramão da nossa consciência.

A vida é como uma viagem, não se pode parar, pode-se é escolher o que vai fazer parte da viagem, e é isso que deve ser bem selecionado.

 Durante algum tempo, achei que precisava de muito para fazer a viagem da vida, o termos é de certa forma confortável, mas quanto mais temos, mais força precisamos para o carregar. Hoje preciso de algumas coisas, mas aprendi que vivemos muito melhor com o pouco. E pouco pode se referir a tudo, a pouca comida, a pouca roupa, a pouco trabalho, a pouca ocupação mental. E não sou só eu, parece que há uma frequência no ar e muitos estão a sintonizá-la, que é o MINIMALISMO.
O autor da frase acima diz que a “estrada fica mais bonita quando podemos olha-la sem o peso de malas nas mãos”, mas isso é uma decisão pessoal, devemos sempre nos sentir livres e viver de acordo com as nossas crenças, necessidades e satisfações. Ninguém deve se tornar minimalista porque é moda, porque alguém falou ou escreveu e é interessante, mas perceber se aquilo ecoa dentro de si, se há identificação ou nãp.
Há 20 anos atrás, eu não era defensora de uma vida simples, hoje só uma vida simples me faz sentido.

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