sexta-feira, 21 de junho de 2019

Diálogos interiores


Nos lobos frontais do cérebro há sempre um diálogo, uma conversa de nós para nós. Vivemos no nosso pensamento, historias que passam para o nosso consciente como verdades inquestionáveis e esse é o problema.

Se o diálogo é positivo, do tipo “vai correr bem”, “eu consigo”, “vou chegar lá”, se o seu diálogo transmite paz e energia ao seu corpo, se aquilo que pensa o faz saltar da cama todos os dias com vontade de viver, você tem pouca toxicidade mental, e isso é muito bom, porque aquilo que passa na sua mente, vai passar na sua vida.

Sabemos da investigação cerebral, através de neuro-imagens, que o diálogo interior quando é negativo nos envenena, porque nos limita. Não é grátis estar maldisposto!
Qualquer dialogo que tenhamos e estamos sempre a ter, tem implicações ou mais positivas ou mais negativas. 
A Universidade de Harvard mostrou que entre 60 a 90 por cento das consultas que se fazem com médicos tem a ver com estas situações internas aflitivas, porque normalmente elas não ocorrem num momento pontual, há pessoas que vivem diariamente em desesperança, com agressividade, com raiva, com frustração, achar que o mundo está todo errado.

É importante para a nossa vida atual e futura, que identifiquemos os nossos diálogos, que percebamos as reações que eles transmitem ao corpo físico, que busquemos estratégias para limpar nosso Eu destes tóxicos, e que entendamos perante tudo, que Nós sempre podemos ter o comando.
Usemos nossos diálogos interiores para nos apoiar e não para nos anular.


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